sábado, maio 29, 2004

Biodiesel, o combustível do futuro, já!

É sabido que a UE pretende que até ao ano de 2005, 3% do total do diesel consumido seja Biodiesel.

Só existem, porventura, duas opções para o fazer.

- Construir de raiz grandiosas unidades de transformação e produção de biodiesel, com investimentos que são, na maioria dos casos, incompatíveis para os organismos públicos ou privados ... ou

- Adquirir pequenas unidades de transformação em biodiesel, com menor investimento, de mais fácil retorno e em que o produto esteja mais estratégicamente colocado, junto aos focos de consumo.

Para o fabrico do biodiesel, as matérias primas (óleos) podem ser tão variadas como por exemplo, de soja, de girassol, de côco, de palma e até de frituras (da restauração, muitas vezes "despejados" para o meio ambiente, com todos os inconvenientes que isso acarreta, agora e no futuro).

Foi esta última ideia que a empresa austríaca, nossa representada, B D T - Biodiesel Technologies concebeu, construindo unidades completas de conversão em biodiesel, instaladas em contentores, as quais têm investimentos que variam entre 380 mil euros e 644 mil euros, aproximadamente, consoante a capacidade produtiva.

Biodiesel, o combustível do futuro, já!
É sabido que a UE pretende que até ao ano de 2005, 3% do total do diesel consumido seja Biodiesel.

Só existem, porventura, duas opções para o fazer.

- Construir de raiz grandiosas unidades de transformação e produção de biodiesel, com investimentos que são, na maioria dos casos, incompatíveis para os organismos públicos ou privados ... ou

- Adquirir pequenas unidades de transformação em biodiesel, com menor investimento, de mais fácil retorno e em que o produto esteja mais estratégicamente colocado, junto aos focos de consumo.

Para o fabrico do biodiesel, as matérias primas (óleos) podem ser tão variadas como por exemplo, de soja, de girassol, de côco, de palma e até de frituras (da restauração, muitas vezes "despejados" para o meio ambiente, com todos os inconvenientes que isso acarreta, agora e no futuro).

Foi esta última ideia que a empresa austríaca, nossa representada, B D T - Biodiesel Technologies concebeu, construindo unidades completas de conversão em biodiesel, instaladas em contentores, as quais têm investimentos que variam entre 380 mil euros e 644 mil euros, aproximadamente, consoante a capacidade produtiva.

sábado, maio 22, 2004

Biodiesel para autocarros

A Câmara Municipal de Coimbra tem um projecto para converter os óleos alimentares usados - cujo destino não é controlado - em biodiesel destinado à frota municipal de autocarros, disse o director do Departamento do Ambiente.
"Se pensarmos nos hospitais, nas cantinas da Universidade e nos restaurantes, são milhares de litros de óleo que diariamente vão para a Estação de Tratamento de Águas Residuais ou para o aterro sanitário", declarou Veiga Simão.

O responsável admite que "não há forma de fazer o controlo" do destino dado ao óleo alimentar utilizado nas frituras e que este pode ser utilizado na produção de biodiesel.

Misturado com o gasóleo, o biodiesel "representará uma poupança no combustível" gasto pelos autocarros dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), acrescentou.

O director do Departamento do Ambiente da Câmara de Coimbra frisa que o projecto está na autarquia há cerca de um ano e não avançou por "falta de empresas licenciadas" nesta área.

"Há já algumas empresas a operar que me contactaram, há algum tempo, mas não pudemos estabelecer parcerias, porque não estavam devidamente licenciadas", disse.
Esta semana, a empresa "Space" começou a produzir biodiesel a partir de óleos alimentares usados, recolhidos pela empresa de valorização de resíduos "Revolta", com quem tem parceria, disseram à Lusa dois dos seus responsáveis.

Segundo Ricardo Mota, sócio-gerentes da "Space", o licenciamento foi autorizado há cerca de duas semanas e envolveu o Ministério do Ambiente e o Instituto Nacional de Resíduos.
"A autorização que nos foi dada permite-nos vender o biodiesel a empresas de transportes de passageiros", acrescentou Ricardo Mota, referindo que a produção está a ser efectuada em Vila Nova de Famalicão.

A recolha está a ser feita nas escolas de Sintra, referiu o director da "Revolta", Luís Pereira Nunes, sublinhando que o processo está ainda em fase de arranque.
Em Coimbra, o projecto que se encontra na autarquia prevê o levantamento da quantidade de desperdícios de óleos alimentares produzidos em cantinas e hospitais, bem como o destino dado a esses resíduos, disse Claúdia Mendes, uma das coordenadoras do projecto, ligado à AREAC - Agência Regional de Energia e Ambiente do Centro, que integra várias autarquia, incluindo Coimbra.

O sistema de recolha proposto abrange hospitais e escolas, mas pode também incluir os restos dos óleos utilizados nas habitações.


Licença Obrigatória

O director do Departamento do Ambiente da Câmara de Coimbra sublinha que "até para fazer o depósito dos óleos é preciso estar licenciado". Na opinião da Provedora do Ambiente e Qualidade de Vida de Coimbra, Helena Freitas, a autarquia, "enquanto entidade pública, não pode promover uma iniciativa sem enquadramento legal". "Tem de haver uma categorização dos óleos e o enquadramento legal, senão é uma balda", afirmou a bióloga, admitindo que "não há controlo nenhum sobre o destino dado" a este tipo de resíduos

sexta-feira, maio 21, 2004

Medidas de Poupança de Energia

A energia gasta na climatização de espaços, representa uma grande parte do consumo energético das famílias portuguesas. Este consumo de energia, reflete-se nas facturas de energia e no aumento de poluição. No entanto, existem maneiras de reduzir este consumo sem diminuir o bem estar e o conforto dos ocupantes.

O objectivo é diminuir as necessidades de aquecimento ou de arrefecimento caso se trate da estação fria ou quente respectivamente. Como poderá ver a seguir, as várias acções que pode desenvolver na sua habitação para reduzir as suas necessidades energéticas são várias, e todas têm resultados fantásticos. Veja os conselhos, sugestões e truques que lhe temos para dar para reduzir a factura de energia, actuando:
no isolamento da casa;
nas janelas e cortinados;
na calafetagem das frinchas
Isolamento
O isolamento de toda a envolvente da casa é bastante importante. Um bom isolamento conduz a uma diminuição de perdas de calor para o exterior no Inverno e reduz os ganhos de calor no Verão. Por exemplo ao isolar o sótão de uma casa média com dois pisos é possível poupar mais do que 4000 kWh em cada estação fria. Estima-se que cerca de 60% da energia usada para aquecimento durante o Inverno escapa-se através de zonas que podem ser isoladas, ou seja, paredes, tecto e soalho.

O que fazer?

Pode conseguir isolar a sua habitação recorrendo a variados materiais e técnicas tal como a celulose, a lã de vidro, a lã de rocha ou os aglomerados de cortiça entre outros. Investigue o estado de isolamento da sua casa. Verifique e vigie os sótãos e as caves pois são espaços habitualmente menos cuidados e são simultaneamente locais mais fáceis de intervenção. Verifique se o seu isolamento se encontra seco e bem distribuído.

Janelas
As janelas deixam entrar a luz natural para o interior das casas, mas também deixam entrar calor no Verão e deixam-no sair no Inverno. As janelas e portadas são as causadoras de 30% das perdas de calor de uma habitação, devido às suas folgas e à fraca resistência térmica do vidro simples.

O que fazer?

O vidro duplo é um bom investimento quando tiver de substituir as velhas janelas ou construir uma nova casa. A camada de ar entre os dois vidros da janela permite um bom isolamento térmico e acústico. Conseguindo assim conservar duas vezes mais calor que as janelas de vidro simples. Além disso o vidro duplo atenua o ruído exterior o que é particularmente importante para habitações no centro das cidades.

Sombreamento
Um bom sombreamento pode ajudar a diminuir as necessidades energéticas da sua habitação. É possível recorrendo a técnicas passivas usar sombreamento exterior. Uma simples árvore de folha caduca permite a obtenção de sombra nas estações quentes. Se não for possível fazê-lo exteriormente faça-o no interior de sua casa, usando estores próprios para minorar os ganhos solares no Verão e diminuir as perdas de calor no Inverno.

Calafetegem
As frinchas nas janelas e portas de uma moradia média de dois pisos são equivalentes a um buraco com cerca de 1 metro quadrado! Por todas as pequenas frinchas perde-se energia. De facto, é por este caminho que uma quantidade espantosa de calor no Inverno (e ar fresco no Verão) se escapa das nossas casas. Cerca de 15% da energia que se utiliza no aquecimento da casa serve para aquecer o ar que se escapa através das frinchas.

O que fazer?

Os encaixes das portas e janelas nas suas molduras podem ser isolados com fita adesiva de espuma, preparada para o efeito. Embora não sendo um material de longa duração, é bastante económica e de fácil instalação. Calafete os espaços entre as portas e o soalho. Este é um dos locais mais importantes para evitar fugas de calor.

segunda-feira, maio 17, 2004

Primeira central de produção de hidrogénio nos Açores arranca no próximo ano

A primeira central de produção de hidrogénio dos Açores vai entrar em funcionamento no próximo ano, com um investimento inicial que irá atingir os cinco milhões de euros. A unidade ficará localizada na Serra do Cume, concelho da Praia da Vitória.

De acordo com Mário Alves, investigador do Laboratório de Ambiente Marinho e Tecnologia (Lamtec), estão já a ser desenvolvidas as primeiras experiências na central e, até final do ano, serão disponibilizados alguns aparelhos domésticos alimentados a hidrogénio para demonstrações públicas.

Já em 2005, deverão começar a circular na ilha Terceira os primeiros autocarros movidos por este tipo de energia, bem como os primeiros postos de abastecimento, orçados em cerca de um milhão de euros cada, disse ainda o investigador do Lamtec.

Mário Alves, que falava no âmbito do primeiro seminário luso-espanhol sobre a utilização do hidrogénio como combustível para veículos, adiantou que os Açores são uma região de "elevado potencial para a produção" desta energia.

As principais dificuldades para o desenvolvimento deste projecto afectam todo o mundo e referem-se ao armazenamento e custos de produção do hidrogénio, como explicou o investigador do Lamtec. Porém, o responsável do laboratório prevê uma rápida redução dos custos de produção, tendo em conta a investigação a nível mundial que está a ser efectuada nesta área, devido a possibilidade de os combustíveis fósseis esgotarem dentro de "quatro ou cinco décadas".

Monteiro da Silva, presidente da Electricidade dos Açores, reconheceu que a empresa está apenas a "acompanhar a evolução das investigações e o início das primeiras experiências", uma vez que o hidrogénio "ainda não é uma área de negócio".

O responsável admitiu que, num prazo de 15 anos, "esta área poderá ser uma solução interessante para a região", mas actualmente "não é uma solução económica com viabilidade" no arquipélago.


sábado, maio 01, 2004

Portugal pode ser plataforma europeia de células de combustível

Na política de gestão dos resíduos sólidos urbanos em Portugal, a visão actual é abrangente e integradora de potencialidades, e atende à prevenção de libertação de metano, na óptica da contenção do aquecimento global, mas em articulação com a utilização do seu potencial energético, como acontece com a digestão anaeróbia dos resíduos biodegradáveis que possibilita a captura do biogás gerado, com elevado conteúdo de metano, a par do composto fertilizante resultante do processo de tratamento.

Tal procedimento encontra oportunidade no contexto da "Estratégia Nacional para a Redução dos Resíduos Urbanos Biodegradáveis destinados aos Aterros", dada a conhecer em Julho de 2003 pelo ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, que sistematiza as projecções de geração de resíduos e traça as linhas de orientação para uma gestão equilibrada com ênfase nos objectivos de reciclagem e de valorização com recurso às melhores tecnologias disponíveis, avançando, também, a possibilidade da adopção de parcerias público-privadas em domínios como sejam os resíduos biodegradáveis.

Numa projecção das potencialidades do conteúdo energético útil dos resíduos biodegradáveis, para um conjunto de dez agrupamentos ou tecnosistemas individuais de maior expressão do Continente, poderá estimar-se em cerca de 3.600.000 toneladas a produção de resíduos sólidos urbanos no horizonte de 2006, a que corresponde um total de resíduos biodegradáveis em torno de 1.400.000 toneladas. Uma vez retirada a parte destinada a valorização energética e compostagem, resultam em 770.000 toneladas por ano com aptidão para tratamento pela via da biodigestão. Partindo de indicadores médios correntes é então possível situar o potencial de geração de energia anual sob a forma de metano se, no limite, toda essa quantidade fosse processada com tal objectivo.

Considerando, então, como composição tipo dos resíduos biodegradáveis, 60 por cento, 34 por cento e 6 por cento, respectivamente em resíduos alimentares, resíduos verdes e papel/cartão, e tomando os correspondentes conteúdos indicativos em carbono daquelas fracções, atinge-se a um teor agregado de 0,172 quilogramas de carbono por quilograma de resíduos biodegradáveis. Sendo conhecido que o rendimento da transformação do carbono no processo da biodigestão depende das condições tecnológicas adoptadas, poderá tomar-se 0,80 como valor médio prudente, resultando então o indicador 0,137 quilogramas de carbono conversível por quilograma de resíduos biodegradáveis, ou, finalmente, o equivalente em metano de 0,183 quilogramas por quilograma de resíduos.

Este último indicador aplicado à quantidade estimada de 770.000 toneladas de resíduos conduz a um muito expressivo potencial de geração anual de 141 mil toneladas de metano, que corresponde à disponibilização de uma potência térmica média, considerando uma produção constante, durante 24 h por dia, de 223 MW. Este valor, associado ao rendimento de 52 por cento, que é possível obter com a transformação do metano em hidrogénio e a sua conversão em electricidade, em células de combustível, resulta numa produção de energia eléctrica com uma potência de 116 MW.

O valor agora apresentado é muito significativo no panorama das energias renováveis em Portugal, tanto pelo seu contributo, como pela regularidade do abastecimento.

O potencial que esta tecnologia apresenta para a dinamização de sectores económicos de elevada tecnologia e valor acrescentado e a sua capacidade de intervenção no sector energético, justificam a conclusão de que a "tecnologia do Hidrogénio" associada à gestão de resíduos constitui uma grande oportunidade para contribuir para uma estratégia nacional de desenvolvimento sustentável.

Comunidade Portuguesa de Ambientalistas
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