Biocombustíveis sem impostos
O Ministério das Finanças vai pedir à Assembleia da República uma autorização legislativa para determinar que o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) não seja aplicado aos biocombustíveis - fabricados a partir de vegetais, como beterrabas e girassóis - reduzindo desta forma o seu preço final. A medida é da esfera do Ministério das Actividades Económicas, mas foi o secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, quem a anunciou, ontem, no Parlamento. O objectivo é estimular o uso dos biocombustíveis em alternativa à gasolina e ao gasóleo, o que aliviaria a dependência nacional face ao petróleo além de ter um efeito mais significativo sobre as emissões de dióxido de carbono - um dos gases que estão na base do aquecimento global.
Segundo Moreira da Silva, a medida já estava prevista no Programa Nacional para as Alterações Climáticas e pode permitir uma redução de até 1,6 milhões de toneladas nas emissões anuais de dióxido de carbono.
2 Comments:
Gostaria que me explicassem qual a lógica (económica e ecológica) destes biocombustíveis. Numa reportagem televisiva sobre a fábrica dos ditos, situada em Alhandra, vi feijões de soja em grande quantidade. A soja custa muita energia e muita água (e provavelmente muitos produtos químicos) a cultivar; esse esforço é racional quando se trata de usar a soja para alimentar pessoas, mas parece-me irracional quando ela é usada para alimentar automóveis.
O Biodiesel pode ser obtido de variadissimas maneiras uma dele e atraves da plantação de plantas ricas em oleo outra maneira consiste em efectuar a reciclagem de oleos usados , imagine a quantidade de oleo que todos todos os restaurantes da sua area incluindo cantinas deitam fora todos os dias, atraves de um processo quimico pode-se converter e usar este oleo para queima.
Este processo ja esta a ser bastante usado nos EUA.
Esta maneira reduz o impacto ambiental e produz energia atraves da reciclagem de oleos
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