segunda-feira, setembro 13, 2004

H2Aircraft – CRYOPLANE - o hidrogénio nos aviões

O hidrogénio já chegou aos aviões e os protótipos de aviões movidos com base neste combustível estão já nas mesas das grandes empresas. Veja-se a título de exemplo o site www.aero-net.org onde se podem encontrar diversas ideias.
O projecto CRYOPLANE financiado pela UE desenvolveu uma base conceptual para uma nova geração de aviões, de base em hidrogénio. As emissões provenientes do transporte aéreo estão a crescer mais do que qualquer outro meio: estradas ou carris. Dado que os motores e os requisitos de poupança a nível energético são cumpridos pelos fabricantes de aviões, este aumento é devido ao aumento de clientes e de voos.
Como não surgiram meios de alterar o panorama de emissões provenientes dos aviões, tal como surgiram na questão dos caminhos de ferro ou mesmo nas estradas e tendo em conta que o mundo em desenvolvimento irá aumentar a sua quota de utilização deste meio de transporte tem de se encontrar uma solução para as emissões e essa passa pela alteração do combustível usado: introduçaõ do hidrogénio.
Esta nova geração de “máquinas voadoras” é tão mais necessária quando se pensa na forma como as empresas de transporte aéreo operam: os investimentos são feitos para décadas e assim a necessidade de alteração dos modelos actuais deve ser feito o mais brevemente possível para estarem disponíveis para a próxima onda de investimentos.
O projecto CRYOPLANE conta com 35 parceiros do sector da aviação liderado pela Airbus Alemanha e das suas análises e estudos resultaram vários requisitos dos quais destacamos: os depósitos serão 4 vezes maiores para a mesma quantidade de gasolina. Com este factor o peso e o consumo do avião aumenta, reflectindo-se em termos globais num aumento de 4 a 5 % só em combustível.
Foi considerado que os motores actuais e os novos a hidrogénio seriam igualmente eficientes e que os motores actuais podem ser convertidos para usarem hidrogénio, após alguma investigação ainda por desenvolver. Em termos de segurança os novos modelos serão igualmente seguros, mas algumas mudanças terão de ser operadas em relação aos regulamentos de serviço actuais. Para conclusão o projecto estima que a implementação destas tecnologias poderá ocorrer entre 2015 e 2020, ou seja o caminho ainda é longo.
Não há dúvida de que o futuro da aviação, como o concebemos hoje, está nas mãos do hidrogénio e para que a mudança se opere nos mesmo moldes que nas outras áreas temos de começar a alterar os motores, os regulementos, as mentalidades e então implementer as novas soluções após testes prévios. Este report, que pode ser consultado no site www.aero-net.org indica que já existem protótipos e assim testes já foram feitos. A questão é como antecipar estas previsões, porque o cenário deveria acontecer em 2010 o mais tardar e não em 2020.

Comunidade Portuguesa de Ambientalistas
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