Maioria dos incentivos da MAPE vão para renováveis
A maioria dos projectos apoiados pela MAPE - Medida de Apoio e Aproveitamento do Potencial Energético e Racionalização de Consumos tem como objectivo a utilização racional de energia e a renovação de frotas, envolvendo um investimento no valor de 132 milhões de euros. Os projectos de produção de energia com base em fontes renováveis são em menor número, mas de maior valor , representando mais de 326,8 milhões de euros de investimento. Fonte do Ministério de Economia salienta, neste âmbito, a título de exemplo, a construção dos parques eólicos do Outeiro, da Serra do Alvão, de Cabril, de Maçã ou do Vergão e o aproveitamento hidroeléctrico do rio Rabaçal.
A 23 de Outubro de 2003, a MAPE contava com 297 candidaturas e 232 projectos apoiados, estando a estes últimos associados um investimento superior a 486,4 milhões de euros, uma despesa pública de 359 milhões de euros e um incentivo de cerca de 163 milhões de euros (do qual 155 milhões provêm do fundo comunitário FEDER).
Ao nível da construção/modernização de centrais eólicas o número de projectos apoiados, naquela data, totalizavam 34 com um valor total de investimento superior a 281 milhões de euros, incentivos de 105 milhões e uma despesa pública de 263 milhões de euros.
A MAPE é uma das medidas do sistemas de incentivos do PRIME (Programa de Incentivos à Modernização da Economia, ex-POE) vocacionado especificamente para o sector da energia, com apoios à produção de electricidade com base em fontes renováveis, incentivos a uma utilização mais racional de energia, através da instalação de equipamento mais eficientes ou da reabilitação de edifícios e estímulos à opção pelo gás natural como fonte energética menos poluente, mais barata e alternativa ao ouro negro, o petróleo.
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