sábado, abril 17, 2004

Entra lixo sai energia

As células de combustível são equipamentos electroquímicos que convertem a energia química de um combustível directamente em energia eléctrica, sendo que o Hidrogénio é o combustível mais utilizado. Uma célula de combustível de membrana polimérica electrolítica apresenta dois componentes principais, uma membrana electrolítica activada com catalizadores, para promover a separação iónica no Hidrogénio e no Oxigénio e libertar electrões a baixa temperatura, e um par de eléctrodos porosos, por onde passam o combustível e oxidante e por onde circulam os electrões libertados, resultando na produção de electricidade e de água.

A produção de hidrogénio com base em resíduos biodegradáveis, pode ser assegurada por processos de digestão anaeróbia nos quais a matéria orgânica produz biogás (metano). Processos de "reforming" permitem transformar o metano em Hidrogénio e dióxido de carbono liquefeito, o qual pode ser utilizado em diferentes processos industriais. Adicionalmente, a matéria orgânica sobrante pode ser usada como fertilizante de solos.

A tecnologia encontra-se já suficientemente desenvolvida para, por exemplo, uma das empresas líderes na área, a Agni Inc., reclamar uma eficiência energética global, ou seja, para a transformação dos hidrocarbonetos (metano) em electricidade, de 52 por cento. Este valor é muito significativo, porquanto os melhores motores térmicos atingem, nas mesmas condições, rendimentos claramente inferiores a 40 por cento. Ou seja, as células de combustível constituem-se já como um meio de eficácia ímpar para transformar o potencial químico de resíduos biodegradáveis em electricidade

Comunidade Portuguesa de Ambientalistas
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