Criada nova técnica para armazenamento de hidrogenio
Os cientistas que sonham com uma "economia do hidrogenio", um mundo no qual o petróleo será substituído pelo ecologicamente correto gás hidrogenio, há muito já sabem que não poderão se basear em tanques para armazenar o gás. Um automóvel alimentado por hidrogenio, por exemplo, para ser viável e prático, teria que levar um tanque de gás quase do tamanho de um camião.
É por isso que virtualmente todas as pesquisas na área estão voltadas para o desenvolvimento de métodos sólidos de armazenamento de hidrogenio, ou seja, compostos químicos sólidos que contenham hidrogenio em sua fórmula. Para utilizar o hidrogênio, as ligações químicas seriam quebradas e o combustível liberado. Além de levar muito mais hidrogenio por unidade de peso, o sistema é muito mais seguro do que tanques pressurizados.
Agora pesquisadores da Universidade Purdue, Estados Unidos, desenvolveram uma nova técnica para o armazenamento de hidrogenio, que poderá ser um caminho para a viabilização da energia do futuro.
A técnica utiliza "micro-pellets", minúsculas bolas de um composto químico contendo hidrogenio. As microbolas são tão pequenas que o combustível pode ser armazenado em depósitos do tamanho de um cartão de crédito, o que torna a técnica viável também para dispositivos portáteis, como laptops e computadores de mão.
Para chegar à nova técnica, os engenheiros se basearam em duas técnicas já conhecidas, mas que apresentam sérias limitações. A combinação dos dois métodos resolveu os problemas de cada uma delas.
A primeira técnica foi inventada pelo Prêmio Nobel de Química, Herbert C. Brown, e consiste em um composto chamado borohidreto de sódio, que contém sódio, boro e hidrogenio. Combinando o composto com água e com um catalisador, o hidrogênio pode ser liberado. O problema: o catalisador é caro demais.
A segunda técnica envolve uma reação química, na qual minúsculas partículas de alumínio são combinadas com água, de tal forma que o alumínio entra em combustão, liberando hidrogenio. Embora dispense um catalisador caro, as quantidades de hidrogênio liberadas são pequenas demais para serem utilizadas com combustível.
"Nossa solução foi combinar os dois métodos, utilizando o que nós chamamos uma mistura tripla borohidreto-metal-água, mistura esta que não exige um catalisador e tem hidrogenio suficiente para tornar o método promissor para aplicação em células a combustível," explica Arvind Varma, pesquisador da equipe.
O trabalho, de autoria do Dr. Varma, Evgeny Shafirovich e Victor Diakov, foi apresentado durante a reunião da Sociedade Americana de Química e deverá ser publicado no próximo exemplar do periódico Combustion and Flame.
É por isso que virtualmente todas as pesquisas na área estão voltadas para o desenvolvimento de métodos sólidos de armazenamento de hidrogenio, ou seja, compostos químicos sólidos que contenham hidrogenio em sua fórmula. Para utilizar o hidrogênio, as ligações químicas seriam quebradas e o combustível liberado. Além de levar muito mais hidrogenio por unidade de peso, o sistema é muito mais seguro do que tanques pressurizados.
Agora pesquisadores da Universidade Purdue, Estados Unidos, desenvolveram uma nova técnica para o armazenamento de hidrogenio, que poderá ser um caminho para a viabilização da energia do futuro.
A técnica utiliza "micro-pellets", minúsculas bolas de um composto químico contendo hidrogenio. As microbolas são tão pequenas que o combustível pode ser armazenado em depósitos do tamanho de um cartão de crédito, o que torna a técnica viável também para dispositivos portáteis, como laptops e computadores de mão.
Para chegar à nova técnica, os engenheiros se basearam em duas técnicas já conhecidas, mas que apresentam sérias limitações. A combinação dos dois métodos resolveu os problemas de cada uma delas.
A primeira técnica foi inventada pelo Prêmio Nobel de Química, Herbert C. Brown, e consiste em um composto chamado borohidreto de sódio, que contém sódio, boro e hidrogenio. Combinando o composto com água e com um catalisador, o hidrogênio pode ser liberado. O problema: o catalisador é caro demais.
A segunda técnica envolve uma reação química, na qual minúsculas partículas de alumínio são combinadas com água, de tal forma que o alumínio entra em combustão, liberando hidrogenio. Embora dispense um catalisador caro, as quantidades de hidrogênio liberadas são pequenas demais para serem utilizadas com combustível.
"Nossa solução foi combinar os dois métodos, utilizando o que nós chamamos uma mistura tripla borohidreto-metal-água, mistura esta que não exige um catalisador e tem hidrogenio suficiente para tornar o método promissor para aplicação em células a combustível," explica Arvind Varma, pesquisador da equipe.
O trabalho, de autoria do Dr. Varma, Evgeny Shafirovich e Victor Diakov, foi apresentado durante a reunião da Sociedade Americana de Química e deverá ser publicado no próximo exemplar do periódico Combustion and Flame.
1 Comments:
Não se pode perder a esperança de que um dia teremos uma energia mais limpa! É urgente ! As consequências da poluição já se fazem sentir... Vale sempre a pena mesmo que seja um passo minusculo.
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